Aconteceu o nosso segundo Hora Feliz!
Nesta segunda edição, e pela primeira vez nesse formato, gostaríamos de agradecer a todos que compareceram e fizeram o nosso escritório ficar ainda mais vivo, nessas discussões, que por vezes são polêmicas e calorosas, porém, necessárias. Com certeza, a proposta foi atingida, aprendemos mais sobre o assunto e reafirmamos a importância de pensarmos e agirmos sobre essas questões.
Para quem não pôde vir, vamos dar um gostinho de como foi tudo isso! Iniciamos a noite com dois pequenos vídeos (Breaking the cistem e Run like a girl), que nos ajudaram a nortear e a problematizar o tema. Combater crenças, compartilhar aprendizados e desafios enfrentados, essa foi a ignição do assunto. Em um clima quase que de "boteco", com cerveja, pastel e amendoim, a conversa fluiu, desde estereótipos e performances de gênero, inclusão, comportamento até neoliberalismo. 
E o que o design tem a ver com tudo isso? Basicamente tudo! Quando projetamos um formulário, e decidimos colocar as opções “masculino e feminino”, ao desenvolvermos um projeto de sinalização optamos por utilizar o ícone de uma pessoa com um vestido para representar banheiros femininos, ou azul para banheiros masculinos. Em um novo projeto, ao descrevermos as características dos produtos, frequentemente utilizamos o adjetivo feminino para dizer que busca-se algo doce, sensível e delicado. Ao fazermos isso, optamos por excluir quem não se enquadra nesse binarismo e colaboramos com a manutenção do mesmo. Por aí foram os inúmeros exemplos levantados durante a noite, e como o design influencia e se correlaciona com gênero, como ele é crucial para que ocorra a quebra – ou a manutenção – dessa consciência, de estereótipos e exclusão.
E o que o design tem a ver com tudo isso? Basicamente tudo!
O assunto é complexo e de extrema importância e foi muito gratificante conversarmos sobre isso. Certamente seria pretensão acharmos que com esse Hora Feliz, sairíamos com respostas certas e unânimes, aliás esse não é o objetivo. Entretanto, decidimos encarar a questão de frente, e não nos isentarmos de nosso papel social e da nossa responsabilidade sobre tais questões. Acreditamos que em todo trabalho seja necessário nos posicionarmos e levarmos em consideração todos as pontos, sejam eles polêmicos ou não, do início ao fim. Da pesquisa à aplicação. 
Agradecemos mais uma vez a presença e o interesse de todos. E fiquem atentos que já temos o tema para o próximo Hora Feliz, assunto muito pertinente aos dias de hoje, “Pra que tanta pressa?”. O convite já está feito!

CONFIRA OS DEPOIMENTOS DE QUEM PARTICIPOU

"Minha primeira vez marcando presença na Hora Feliz, proposta da gedegato que está em sua segunda edição, foi uma experiência estimulante. Primeiro, porque o momento se propõe a romper o casulo do silêncio (e da falsa neutralidade) que frequentemente nos envolve no cotidiano do ambiente de trabalho, como se a rotina engolisse nossa capacidade de pensar e por à mesa as posições que assumimos frente às questões e dilemas que surgem no caminho. E segundo, por representar um esforço pelo compartilhamento de visões e leituras de mundo que, muitas vezes, parecem antagonistas, mas que se interpolam, entram em consenso ou conflitam nas possibilidades abertas pela discussão. Possibilidade de aprender e ter algo a compartilhar. Aguardando a próxima edição!" 
Cezar de Costa, 25, Mestrando em Design (UFPR)

"Foi muito bacana conhecer pessoas inteligentes, com opiniões diferentes e trocar experiências. Espero que o evento tenha longa vida, pois é uma boa oportunidade de ampliar o horizonte."
Flavio Dias, Maxigráfica

"Temas contemporâneos por pessoas que pensam e agem! Boa iniciativa gedegato!" 
Luiz Bernardes, Gerente Produtividade Hexion

"É realmente divertido poder conversar sobre um assunto específico com um público nada específico. Pessoas de diferentes profissões e faixas etárias, gente que não conhecemos e até alguns conhecidos, mas todos em uma intimista atmosfera intelectual. Um tempo necessário e muito saudável em que paramos para pensar, se expressar e ouvir. Uma hora bem feliz!" 
Irma Bicalho, Jornalista e Mãe
HORA FELIZ Nº 03 // "PRA QUE TANTA PRESSA?"
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